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Espaços públicos livres na região do Continente de Florianópolis

 

Parque do Abraão

   O projeto Parque do Abraão foi anunciado pela Prefeitura de Florianópolis em 2013, como meio de uma medida compensatória do Grupo Cyrela pela construção de três condomínios residenciais na praia do Abraão (ao lado do espaço onde seria o parque), ele já é uma reivindicação antiga da comunidade. A área pública teria 50 mil metros quadrados, seria o maior parque da região continental.

Fonte da imagem: Site da prefeitura de Florianópolis.< http://www.pmf.sc.gov.br/noticias/index.php?pagina=notpagina&noti=9433> acesso em 19 de abril de 2015.

      Com previsão de entrega para 2014, o projeto, de autoria do arquiteto e urbanista Guilherme Takeda, contaria com o plantio de duas mil árvores, praça, deque, mirante, academia para terceira idade, horta, equipamentos para alongamento, playground, posto policial, sede da associação de amigos do parque, trilha para caminhada, corrida, ciclovia, quadras poliesportivas, vestiários e quadra de areia. Sendo o responsável pela manutenção desses equipamentos no período de três anos o próprio Grupo Cyrela, e pela administração a Prefeitura de Florianópolis.

      Ao lado direito do local existe o centro de saúde do Abraão e à direita a Creche Dona Cota. Em frente um conjunto habitacional e ao fundo o mar. Apesar do condomínio de luxo cercado próximo, com o trabalho urbanístico projetado seria um lugar muito propício para a criação de um parque. Porém, o impasse com moradores do local onde seria construído impede que o projeto saia do papel. O terreno se encontra, hoje, em estado total de abandono, estando tomado por mato e lixo. Existe inclusive um campinho de futebol, porém no mesmo estado, assim como uma construção ao fundo. Essa situação acaba por gerar insegurança para a população. 

Situação Atual

Fonte das Fotos: Acervo Pessoal.

Praça da Ponta da Ilhota

      O local onde hoje se localiza a praça da ponta da ilhota sempre foi público e pertencente à União Federal, porém antigamente era ocupado e cercado irregularmente por empresas privadas de reciclagem de lixo, por isso conhecido como “lixão”. O cercamento impedia um antigo caminho de pescadores protegido por lei, e a chegada dos moradores até a praia.

Fonte: Viva Coqueiros: <http://vivacoqueiros.com/2014/06/15/praca-e-marina-ponta-da-ilhota/> acesso em 19 de Abril de 2015

      Em principio a luta da Associação de Moradores de Coqueiros era pela abertura do acesso até a praia, o que aconteceu em setembro de 2006. As ações para a construção da praça iniciaram-se em 2003. No decorrer do processo, foi descoberto que um empresário pavimentou irregularmente a orla, o que deu origem a uma ação judicial, que resultou em um Termo de Ajustamento de Conduta: Ficou encarregado pela construção da praça com uma marina pública, além da manutenção por dez anos. 

      A praça, considerada um local mais sossegado, foi inaugurada em junho de 2014. Ela conta com pista de caminhada, parquinho, barras fixas e algumas árvores, além de um extenso gramado. A fauna e a flora foram preservadas, não sendo lugar para sons altos, ou bicicletas em alta velocidade. Seu diferencial em relação às outras praças é a marina pública.

Situação Atual

Fonte das Fotos: Acervo Pessoal.

     O Parque de Aventura Maria Inês Tounier Rodrigues, com trinta e quatro mil metros quadrados, localizado na antiga Pedreira do Abraão foi inaugurado em 2004, e contava com calçada, iluminação, palco para apresentações musicais, equipamentos de escalada e cachoeira artificial. Na parede haviam trinta e uma vias de escalada com iluminação artificial, que permitia a escalada noturna. Voltada para o oeste, o sol começa a ilumina-la diretamente no final da manhã. O investimento totalizou 3 milhões de reais.

Praça da Ponta da Ilhota

Parque de Aventura Maria Inês Tounier Rodrigues

Fonte: Viva Coqueiros: <http://vivacoqueiros.com/2014/06/15/praca-e-marina-ponta-da-ilhota/> acesso em 19 de Abril de 2015

     Porém, poucos anos após a inauguração o parque foi abandonado e depredado. Com quase todos os objetos de valor furtados, incluindo fios de cobre, lâmpadas, grades de ferro, tubos hidráulicos, telhas e torneiras. Com a consequente falta de iluminação noturna, o local se transformou em ponto de consumo de drogas e prostituição e ainda rota de fuga para bandidos. 

Tal estado deplorável trazia insegurança para os moradores da redondeza, então foi concedido o direito de uso de mais de vinte mil metros quadrados para a Polícia Militar Ambiental. Agora, ao contrário de espaços para a promoção de atividades culturais, será erguido um prédio para abrigar o comando da polícia ambiental. E o restante (cerca de dez mil metros quadrados) fica para as associações de bairro e à Acem. A ideia é que a comunidade pudesse voltar a utilizar o espaço público para atividades de escalada, mediante cadastro.

Situação Atual

Fonte das Fotos: Acervo Pessoal.

Parque de Coqueiros

               O local onde hoje se situa o Parque de Coqueiros, há quinze anos era conhecido como “Saco de Lama”, por ter um solo banhado de barro e lama. Nele eram recebidos circos e parques de diversão itinerantes.

 

                A Comunidade conseguiu, por meio de esforços da Associação de Moradores de Coqueiros, a cessão da área, propriedade da União, para a construção do parque. E foi através de doações e descontos nas faturas de luz que a própria comunidade financiou a construção do parque.

Blog da Construtora Formacco Cezarium <http://www.formacco.com.br/blog/area-de-lazer-e-ponto-turistico-parque-de-coqueiros.html>

           O parque é um espaço de lazer de referência para Florianópolis. Ele possui pista de caminhada de 850 metros, parque infantil, um grande lago, duas quadras de futebol de areia, um campo de futebol suíço, uma quadra de vôlei de praia, uma quadra de basquetebol, uma academia ao ar livre, e ainda conta com um estacionamento de aproximadamente 800 vagas.

Situação Atual

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